4.junho
Você já pensou em investir em marketing de influência, mas travou na hora de escolher com quem fechar parceria? A maioria dos negócios passam por isso.
E não é à toa: com tanta gente aparecendo nas redes, fica fácil se deixar levar pelos números — seguidores, curtidas, visualizações… Mas será que isso é mesmo o que importa?
Talvez o que esteja faltando na sua estratégia não seja alcance, e sim conexão de verdade. E a resposta pode estar mais perto (e ser mais simples) do que você imagina.
A seguir, vou te mostrar por que os microinfluenciadores podem ser a melhor escolha para o momento da sua empresa e como escolher parceiros que realmente fazem sentido pra sua marca.
Marketing de influência é, basicamente, usar a voz de alguém que já tem a atenção de um público específico — seja nas redes sociais, blogs, canais do YouTube ou até presencialmente — pra falar da sua marca, produto ou serviço. Pode ser em forma de publi, resenha, vídeo, reels, stories…
O formato muda, mas o objetivo é o mesmo: gerar resultado através da credibilidade e da conexão real que essas pessoas têm com quem as acompanha. Isso costuma render muito mais engajamento do que um anúncio tradicional.
Eu sei que é tentador imaginar aquele influencer famoso falando da sua marca. Afinal, quanto mais gente acompanhando o influenciador, maior a chance de alguém se interessar pelo seu produto, né? Só que… não é bem assim.
A influência não se mede só em números. Ter milhões de seguidores não garante que o público vai confiar naquela recomendação e muito menos comprar.
Tem muito perfil por aí com milhares de seguidores e pouquíssima interação real (você com certeza conhece um ou alguns assim). Ou seja: barulho, mas sem resultado.
De que adianta um macroinfluenciador divulgar seu produto se o público dele não tem nada a ver com o que você vende? Ou se os seguidores nem colocam mais fé no que ele fala, porque tudo parece publi demais?
As pessoas estão cada vez mais espertas. A gente percebe quando uma publi é forçada, quando o influenciador nem conhece a marca que tá indicando ou quando tá só “fazendo por fazer”.
E aí é que tá o pulo do gato: gente confia em gente de verdade. Se você quer que sua marca se conecte de verdade com o público, precisa estar associada a influenciadores que fazem sentido pra ela. Bora de exemplo?
Se uma hamburgueria com ambiente jovem, cheio de neon, lanches com nomes criativos e molhos diferentões pra tchutchar a batata fecha parceria com uma influenciadora que aposta em terninhos de alfaiataria, cabelo sempre no coque impecável, adepta do estilo clean girl e bowl de salada… bom, difícil ter fit aí, né?
Isso porque ela vende um lifestyle diferente, que vai casar super bem com uma risoteria fina.
E por mais seguidores que ela tenha, a chance de essa publi funcionar é quase nula. O público dela não se identifica com o seu produto, e talvez nem ela curta o que você vende.
Agora, se essa mesma hamburgueria fecha com um criador de conteúdo que tem um estilo mais street, vive mostrando os rolês da cidade e tem um público jovem… pronto! É match.
Resumindo: autenticidade gera confiança. E confiança vende. E muitas vezes, você só encontra isso quando escolhe alguém que tem uma audiência mais nichada, como os microinfluenciadores.
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Os microinfluenciadores são criadores de conteúdo com um público menor (normalmente entre 5 mil e 100 mil seguidores), mas que têm uma relação muito mais próxima com seus seguidores. Eles conversam, respondem DM, compartilham a rotina.
E sabe o que isso gera? Engajamento real.
Eles costumam ser vistos como mais verdadeiros e confiáveis, falam de assuntos específicos e se conectam com nichos muito bem definidos.
Além disso, o custo costuma ser mais acessível e a parceria tende a ser mais próxima, colaborativa e natural… o que aumenta a chance de gerar vendas.
Essa super segmentação os torna uma ótima opção para empresas que buscam criar programas de embaixadores da marca, por exemplo.
Ah! E se o seu negócio é regional, como uma loja física, um salão, uma clínica ou restaurante, microinfluenciadores da sua cidade ou região são ouro.
Eles têm um público que realmente pode virar cliente, estão inseridos no dia a dia das pessoas dali e falam do que está acontecendo perto.
Às vezes a melhor parceria está bem debaixo do seu nariz: entre quem já te segue.
Quer ver um exemplo real? A Água Azul, marca de roupa fitness que eu já conhecia e consumia, abriu uma caixinha nos stories pedindo indicações de meninas que já usavam a marca e tinham um estilo de vida fitness para fechar parceria.
Na hora, lembrei de uma amiga com cerca de 5 mil seguidores que sempre postava seus treinos usando peças da marca, tudo comprado por ela mesma. Inclusive, foi por causa dela que eu conheci a Água Azul.
Respondi à caixinha indicando o perfil dela, a marca conferiu, viu que fazia total sentido… e hoje elas têm uma parceria! Ela virou microinfluenciadora da marca e ainda tem um cupom de desconto que eu, claro, uso direto.
Selecione entre 10 e 15 seguidores que representem seu público-alvo e confira que tipo de criadores eles seguem. Você percebe alguma tendência em comum no conteúdo deles? Qual o nível de alinhamento deles com a sua marca?
Converse com sua audiência. Não tenha medo de fazer um post perguntando “quem vocês acham que tem tudo a ver com a nossa marca?”. Este é um ótimo ponto de partida.
Seguidores, curtidas e visualizações são só números. O que importa mesmo é o que acontece nos comentários — se tem gente debatendo, salvando o post, compartilhando com outros. Esse engajamento de verdade é o único jeito de saber se um influenciador realmente tem influência ou só tem um monte de seguidor fantasma.
Essa pessoa falaria do seu produto de forma natural? O público dela se parece com o seu? Ela já compartilha conteúdos parecidos com o que você oferece? Para o marketing de influência funcionar, o microinfluenciador precisa vestir a camisa sem forçar.
É importante que o jeito de se comunicar e as causas que defende (ou não) estejam em sintonia com o que sua marca acredita. Isso evita ruído e conflito.
Se ainda tá em dúvida, faz uma ação pontual. Manda um produto, combina uma entrega simples e vê como o público reage. Às vezes, o primeiro conteúdo já te mostra se vale a pena continuar ou não.
Marketing de influência não é sobre gritar para o maior número de pessoas, é sobre se conectar. É por isso que os microinfluenciadores vêm crescendo tanto e entregando resultados consistentes para as marcas.
Quando a pessoa confia no influenciador, ela confia na indicação. E quando a indicação é feita de forma autêntica, o resultado aparece.
E nada disso é um hate aos macroinfluenciadores, viu? Muito pelo contrário.
Os influenciadores com grandes audiências têm sim um papel importante dentro das estratégias de marca. Com um público massivo, eles são ótimos para campanhas de conscientização ampla ou fortalecimento de presença em nível nacional, por exemplo.
A questão aqui não é tamanho, é o encaixe estratégico.
Com um bom planejamento, pesquisa, análise de dados e um olhar atento ao comportamento do seu público, dá pra criar campanhas realmente eficientes, seja com um influenciador de milhões ou com aquele micro que conversa todo dia com gente que pode virar seu cliente.
Se você precisa de ajuda para encontrar esses parceiros certos, criar estratégias de influência que façam sentido pro seu negócio, e transformar conexão em resultado de verdade, fala com a gente.
Aqui na 4Buzz, a gente cuida do planejamento à execução, passando por branding, conteúdo, criadores, entregas, performance e mensuração de resultado!