Segmentação em mídia paga: a importância de falar com quem realmente interessa

25.agosto

Agência da 4Buzz

Você já se perguntou por que seus anúncios não trazem resultados, mesmo quando o criativo é incrível ou o orçamento é alto? O problema, muitas vezes, não está na peça ou no quanto você investe, mas em quem está vendo sua campanha.

Saber exatamente quem é o seu público não só ajuda a criar textos e imagens mais atraentes, mas também aumenta a assertividade da entrega, garantindo que sua mensagem chegue para quem realmente importa.

Hoje eu converso com você sobre como a uma boa segmentação torna a mídia paga mais estratégica e eficaz. Se você quer mudar totalmente a performance das suas campanhas, continue a leitura.

Por que a segmentação faz diferença?

Segmentação é o processo de definir e direcionar seus anúncios para grupos específicos de pessoas. Em vez de exibir sua campanha para todo mundo, você entrega sua mensagem para quem realmente tem mais chance de se interessar pelo seu produto ou serviço.

Mesmo que você ainda não tenha uma persona completamente definida (recomendo fortemente que já coloque isso em pauta), é possível começar segmentando pelo que você já conhece do seu público-alvo.

E para conseguir isso, existem diferentes caminhos, ou melhor, diferentes tipos de segmentação, cada um com seu papel e impacto na jornada do cliente.

Tipos de segmentação

Cada um deles ajuda a otimizar o tráfego pago, garantindo que os anúncios cheguem ao perfil ideal e aumentem os resultados.

1. Segmentação demográfica

Aqui, a gente observa características pessoais do público qualificado, como idade, gênero, renda ou escolaridade. Só com esse olhar, já dá para evitar desperdício e direcionar melhor a campanha.

Por exemplo, numa campanha de pós-graduação, não faz sentido investir em pessoas com menos de 22 anos, já que a graduação normalmente começa após o ensino médio e termina por volta dessa idade. Por isso, a idade mínima do público‑alvo deve ser 22 anos.

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2. Segmentação geográfica

O foco aqui é em usuários de regiões específicas, como cidade, bairro ou estado. Esse tipo de segmentação é super útil para negócios locais, como restaurantes, academias ou lojas físicas.

3. Segmentação por interesses e comportamentos

Olhamos para hábitos, preferências e comportamentos do público, como hobbies, consumo de conteúdos ou engajamento com marcas parecidas.

Por exemplo, eu comecei a assistir Harry Potter (muito atrasada, eu sei) e, como pesquisei produtos relacionados, passei a receber, enquanto rolava o feed do Instagram, anúncios da Riachuelo divulgando a coleção especial do bruxo, além de promoções de livrarias com box de livros.

Esse tipo de segmentação torna os anúncios mais relevantes e aumenta a chance de conversão.

4. Segmentação por intenção ou pesquisa

Essa segmentação é muito usada no Google Ads, pois alcança pessoas que já estão procurando produtos ou serviços relacionados ao seu negócio.

Por exemplo, quem pesquisa “melhores hotéis em Gramado” no Google já está procurando uma reserva, o que torna o tráfego pago muito mais qualificado.

5. Remarketing

Você já deve ter abandonado um carrinho de compras e, depois, visto banners (anúncios em display) daquele produto em outros sites que você acessou, como portais de notícias ou blogs.

Isso é remarketing, ele permite que pessoas que já interagiram com a sua marca se lembrem da oferta e aumenta a chance de voltar e concluir a compra.

6. Públicos semelhantes

Nessa segmentação você envia uma lista de clientes e pessoas que interagiram com seu site, e o sistema encontra outros usuários com perfil semelhante.

Você pode definir um intervalo de porcentagem para escolher o quanto deseja que o novo público se pareça com o público de origem:

Porcentagens menores: público mais parecido com seus clientes atuais, mais qualificado.

Porcentagens maiores: público mais amplo, com maior alcance, mas menos parecido.

É possível ir ajustando o percentual conforme seu objetivo.

Menos desperdício, mais impacto

A segmentação não serve apenas para “acertar o público”, ela muda completamente a forma como seu investimento trabalha, e os efeitos se tornam muito claros:

  • Orçamento mais eficiente: você deixa de gastar com pessoas que provavelmente não vão se interessar pelo que você oferece.
  • Tráfego pago qualificado: não adianta ter milhares de cliques se ninguém converte. Com segmentação, os visitantes chegam até você já com algum interesse ou afinidade pelo produto ou serviço.
  • Aprendizado constante: quando você sabe exatamente quem está vendo seus anúncios, fica mais fácil entender o que funciona e ajustar campanhas em tempo real, melhorando a performance a cada nova ação.

Para ilustrar, pense comigo em duas campanhas de e-commerce: uma aberta para todo mundo e outra direcionada a pessoas mais propensas a se converter, que já demonstraram interesse no produto.

A primeira vai gerar mais cliques, mas a segunda vai gerar mais vendas reais, com investimento menor e mais eficiente. Esse é o efeito da segmentação: menos desperdício, retorno qualificado.

No fim das contas, segmentar suas campanhas de mídia paga é o que faz a diferença entre gastar dinheiro com marketing e investir de forma estratégica em marketing.