7.maio
Por Gustavo E. Trevilato Roma – Atendimento na 4Buzz
Considerando o título desta leitura no contexto de empresas, fica claro que colaboradores só se sentem motivados, engajados e, principalmente, dispostos a se entregar totalmente e suar a camisa, quando estão totalmente informados sobre o que e como lutar.
A empresa pode ter o maquinário mais moderno, a melhor matéria-prima, se destacar frente aos concorrentes, ter verba para que contemple divulgação em horário nobre e ações magníficas para captar o cliente, mas se na hora de fechar o negócio um colaborador dela tiver qualquer atitude que faça o negócio parar, ela não terá o retorno esperado.
Um colaborador da linha de montagem que não conhece todo o processo fabril e que tenha como única função a montagem, mas por ignorância, não apertar determinado parafuso, pode gerar um acidente ao utilizá-lo.
Imagine também o que acontece se após anos de pesquisa finalmente for lançado um excelente produto, mas os representantes comerciais da empresa não possuírem conhecimento real sobre os benefícios dele. A “invenção magnífica” não terá o retorno que a empresa gostaria que tivesse.
Tais exemplos poderiam causar um impacto menos negativo ou nem acontecer se o colaborador estivesse ciente de que ele é único, importante e imprescindível para a companhia em que trabalha, ou seja, se ele se reconhecesse como peça fundamental e protagonista do negócio.
Tal reconhecimento geraria gana para que fosse melhor e entendesse as estratégias. Isso faz parte de um conceito difundido como EVP (Employee Value Proposition) ou Proposta de Valor ao Colaborador, que são técnicas de comunicação que visam a evoluir de uma relação empregador-empregado para algo mais profundo, único e valoroso para ambas as partes.
Esses pontos, quando trabalhados pela empregadora de maneira eficiente e emocional, geram um efeito afetivo através de canais de comunicação internos (como e-mail, mural, cartaz, carta endereçada e pessoal, intranet, etc) conectados entre si e que com informações relevantes agregam valor ao empregado, potencializando sua dedicação ao trabalho e incentivando seu crescimento.
O colaborador passa então a enxergar a empresa como amiga e a contar com ela para se realizar profissionalmente, vendo-a como um lugar em que ele tem espaço e abertura para crescer e ser uma pessoa melhor.
Quando impactado pelos pontos acima, o funcionário se sente “pertencente” ao relacionamento único dela com seus profissionais.
Automaticamente, passa a compartilhar desse sentimento com família e amigos próximos, transbordando o orgulho de estar em um local que se preocupa com a sua forma humana e não apenas a profissional.
O efeito positivo dessa proposta de valor será revertido em vendas, afinal o popular “rádio peão”, o marketing boca-a-boca, está enraizado na cultura popular e nunca esteve tão forte, ainda mais com a popularização de tecnologias como o WhatsApp.
Seu círculo de pessoas próximas abraçará a causa, considerando a empresa como “amiga”, parceira e cativante e passará a adquirir seus produtos como forma de retribuição pelo bem proporcionado àquela pessoa que trabalha diariamente em tal corporação.
Essas atitudes são positivas para todo mundo.