3.outubro
Rodolfo Vasco | Gerente de Marketing Digital & Performance
A Black Friday já é uma realidade no Brasil. Ela surgiu aqui em 2010 e precisou de alguns anos para se consolidar de fato. Para termos uma ideia, em 2014 menos de 30% das pessoas sabiam o que era e o que significava a data.
Em 2018 o cenário é totalmente diferente: 99,8% das pessoas 50% das pessoas conectadas no Brasil são compradores online e, para muitos, a Black Friday traz uma oportunidade que para ser bem aproveitada, precisa de planejamento com antecedência. Em 2017, as vendas na Black Friday chegaram a R$2,1 bilhões.
Para entendermos a força dessa data para os negócios, precisamos entender a evolução do universo digital no Brasil. Em 2012, tínhamos cerca de 85 milhões de internautas e 30 milhões já faziam compras online.
Nessa mesma época, cerca de 10% desses internautas acessavam a internet via dispositivos móveis, mas não faziam a compra por ele.
Em 2018, o número de internautas aumentou cerca de 52%, chegando a 130 milhões, e os compradores online saltaram para 60 milhões, um aumento de 100% em comparação a 2012. A participação dos acessos via mobile chega a 70% – e mais de 50% desses internautas fazem compras via mobile.
A data é um ótimo exercício para sua marca trabalhar com ações on e off-line, garantindo que o consumidor tenha a experiência mais omnichannel possível. Ainda que o peso do digital seja muito maior na Black Friday, muita gente tem optado por comprar ou mesmo retirar na loja física suas compras feitas na internet.
Considerando o papel do mobile nessa nova jornada de consumo, é fundamental que sua marca esteja preparada para ajudar pessoas a qualquer momento, de qualquer lugar.
Fique atento sobre os itens técnicos do seu negócio online, como velocidade de carregamento, usabilidade, extensões de compra como apps, etc.
A jornada do consumidor é orgânica e ele certamente não se guia apenas por um evento ou um simples anúncio de promoção. O planejamento é fundamental, tanto para atingir compradores que deixam para a “última hora”, como para aqueles mais racionais e que estão dispostos a fazer boas pesquisas sobre o que irão comprar na sexta-feira.
Acompanhar o consumidor em todas as etapas da jornada, interpretando os sinais de intenção, é uma forma de se destacar e criar relações duradouras – já que a concorrência é extremamente alta para essa data.
Outro dado importante sobre a data: as pessoas estão dispostas a arriscar, ou seja, comprar de marcas desconhecidas. 18% das compras da Black Friday de 2017 foram feitas em marcas até então “inéditas” para as pessoas. O que abre espaço para os pequenos e médios entrarem na briga.
Venha planejar suas ações com a gente!
Fonte: Material publicado no Google Trends