10.julho
Por Rodrigo Vanzan – CEO da 4Buzz
Se o seu negócio já desenvolve estratégias de comunicação estruturadas ou vem demonstrando que essa é uma necessidade real, certamente você já se fez ou vai se fazer a pergunta acima. Mas uma coisa é certa, seu negócio já alcançou outro patamar estratégico.
Agências in-house, House agencies ou mais popularmente chamadas só de Houses, são estruturas presentes em empresas e operam simulando a operação de uma agência de comunicação tradicional, mas na prática, atuam como um departamento fornecedor interno, funcionando dentro da própria estrutura física e atendendo exclusivamente à empresa na qual se encontra fisicamente instalada.
A gente sabe, são muitos fatores que contam na hora de calcular se vale a pena contratar uma agência de comunicação ou estruturar uma operação de house.
Se sua empresa já lida com agências de publicidade, já deve ter passado por aquelas longas reuniões de briefing e o desafio de explicar seu serviço ou produto.
Mas, deve também se lembrar da sensação incrível das reuniões de aprovação, quando te apresentam aquela campanha sensacional que supera todas as suas expectativas e faz você ter pena do seu concorrente.
No entanto, a discussão sobre ter ou não uma house começa obrigatoriamente por custos, passando também por performance e foco operacional.
O que está em pauta, principalmente, é saber se seu negócio está pronto para assumir a condução de uma operação que não está no core business da empresa e que exige gestão técnica especializada, em troca de uma possível, mas não garantida, redução de custos.
Então, se você está avaliando a melhor alternativa para conduzir as estratégias de comunicação do seu negócio – e sua lista de dilemas começa com a escolha entre montar uma house ou contratar uma agência de comunicação- no blog de hoje vamos te ajudar explicando as principais diferenças entre os dois modelos.
Agência: permite que sua empresa realize a contratação de especialistas para cada uma das atividades que envolvem a execução da sua estratégia, com a vantagem de arcar somente com a fração consumida desses profissionais e com a flexibilidade de aumentar a qualquer momento a capacidade operacional à sua disposição. Tudo isso sem precisar se preocupar com contratações, desligamentos, férias, licenças, encargos ou vínculos trabalhistas.
House: devido aos encargos trabalhistas e ao volume de atividades relacionadas a apenas um cliente, se torna inviável a contratação de um profissional para cada atividade que compõe a estrutura de uma agência. Assim, é necessário aproveitar a multidisciplinaridade dos profissionais através do acúmulo funções e tarefas, causando a perda de produtividade.
Agência: os profissionais compartilham conhecimento entre si, tanto técnico quanto de experiências anteriores na condução de estratégias de outros clientes de diferentes portes e segmentos, evitando dessa forma a perda de energia ($$$) com a realização de tentativas e testes para solução de problemas.
Além disso, a ausência desse profissional na rotina diária da operação do cliente permite que ele tenha foco específico na construção de soluções para o alcance dos objetivos e metas, e não foco no problema.
House: normalmente estão sob grande pressão de seus superiores ou das áreas financeira, comercial e marketing (com os quais são confundidos periodicamente) e muitas vezes sob a mira do RH, o que os faz mergulhar de cabeça nos problemas cotidianos da empresa e os conduz para o foco absoluto no problema.
Sua imersão nesse ambiente os torna grandes conhecedores do negócio da empresa na qual estão instalados e péssimos conhecedores das possibilidades e técnicas de comunicação em alta no mercado.
Agência: seus profissionais realizam funções e desenvolvem ações intimamente ligadas ao propósito da agência, que é conectar as empresas aos seus clientes.
Para isso, eles são liderados por profissionais capazes de desenvolvê-los tecnicamente de forma que possam aumentar as possibilidades de entrega de resultados para o seu negócio.
Os profissionais de uma agência jamais entenderão do seu negócio tão bem quanto você ou sua equipe, mas afinal, você também nunca entenderá de comunicação e adequação de mensagem e público-alvo tão bem quanto eles.
House: por não fazer parte do core business da empresa, os profissionais dessa área costumam não contar com gestores que possam desenvolvê-los e acabam estagnados. Por outro lado, devido à sua profundidade na operação, tornam-se grandes conhecedores dos produtos e serviços da empresa, bem como de seu público-alvo.
Bom, agora quem conclui o trabalho é você. Espero que essas informações ajudem a entender melhor qual o melhor formato para você!